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Personalidades

Estão 91 personalidades inseridas neste arquivo até agora, e ordenadas por data de nascimento. Caso tenha alguma sugestão de nome a inserir por favor envie por email a sugestão para ofportugal.com@gmail.com

Nascimento Óbito
Henrique de Borgonha Henrique de Borgonha
Conde de Portucale
1066 1112 –04 –24 Henrique de Borgonha, conde de Portucale, mais comumente chamado apenas de Conde D. Henrique. Não sendo herdeiro do Ducado de seu pai veio para a península Ibérica participar na reconquista. Casou com D. Teresa, filha do Rei de Leão, e foi tornado por este Conde de Portugal. Começou a desenvolver ideias independentistas que viriam a ser retomadas por seu filho D. Afonso Henriques.
D. Afonso Henriques D. Afonso Henriques
Rei de Portugal
1109 –7 –25 1185 –12 –6 Tornando-se a encarnação das ambições de seu Pai Henrique de Borgonha e dos nobres do Condado Portucalense D. Afonso Henriques criou, defendeu e aumentou o Reino de Portugal, sendo o seu primeiro Rei.
D. Sancho I D. Sancho I
Rei de Portugal
1154 –11 –11 1211 –3 –26 Se a D. Afonso Henriques devemos a criação de Portugal, a D. Sancho I, seu filho, devemos em muito a sua estruturação. Cognominado de O Povoador criou cidades, organizou regiões, e soube desenvolver o país de forma a prepará-lo para as próximas etapas.
D. Afonso II D. Afonso II
Rei de Portugal
1185 –4 –23 1223 –3 –25 Com o cognome nada simpático de O Gordo, D. Afonso II seguiu a politica organizativa de seu pai D. Sancho I criando as primeiras leis escritas de Portugal e tentou controlar um pouco os previlégios concedidos à Igreja, algo que lhe valeu a excomunhão.
D. Sancho II D. Sancho II
Rei de Portugal
1209 –09 –08 1248 –01 –04 D. Sancho II, com os cognomes de “o Capelo” e “o Piedoso”, Rei de Portugal até à sua morte, mas que na realidade morreu no exílio em Toledo após ter sido afastado pelo futuro D. Afonso III com ajuda do Papa.
D. Afonso III D. Afonso III
Regente, Rei de Portugal
1210 –5 –5 1279 –2 –16 Rei de Portugal, após depor o seu irmão D. Sancho II, deve-se a D. Afonso III, o Bolonhês”, o fim da reconquista Portuguesa, e a consolidação do Reino desde o Minho ao Algarve. Foi também Conde Consorte do poderoso condado de Bolonha em França.
D. Dinis D. Dinis
Poeta, Rei de Portugal
1261 –10 –09 1325 –01 –07 Além de ser um dos primeiros poetas, e defensores, da Língua Portuguesa D. Dinis foi um Rei que mostrou uma inteligência e visão para o futuro tanto em termos de Educação como de Planeamento.
D. Afonso IV D. Afonso IV
Rei de Portugal
1291 –2 –08 1357 –5 –28 D. Afonso IV, o Bravo, é mais conhecido por ter sido o autor moral do assassinato de Inês de Castro do que dos feitos do seu reinado. Foi um administrador competente e o primeiro a ordenar a exploração Atlântica, sendo no seu Reinado alcançadas as Ilhas Canárias.
D. Pedro I D. Pedro I
Rei de Portugal
1320 –04 –08 1367 –01 –18 D. Pedro I é talvez mais conhecido pelo seu amor a Inês de Castro do que pelos dez anos em que governou Portugal num período sem guerras e alguma prosperidade, o que o levou a ser amado pelo povo mesmo sendo conhecido como um Justiceiro por vezes Cruel, os seus dois cognomes.
D. Fernando I D. Fernando I
Rei de Portugal
1345 –10 –31 1383 –10 –22 O Formoso, O Belo e o Inconstante, os três cognomes de D. Fernando I, um rei que iria fechar da pior maneira a primeira dinastia com a queda numa Guerra Cívil após morrer apenas com uma filha, e casada com o Rei de Castela.
D. João I D. João I
Rei de Portugal
1357 –4 –11 1433 –08 –14 D. João I sendo filho ilegítimo de D. Pedro I não teria pretensão ao trono. Mas um risco de perda de indendència fê-lo tomar por armas, e vontade popular, o trono iniciando uma nova dinastia. Também é por sua ordem que são iniciados os Descobrimentos Portugueses comandados pelos seus filhos.
D. Filipa de Lencastre D. Filipa de Lencastre
Rainha de Portugal
1360 –03 –31 1415 –07 –19 Filipa de Lencastre, Rainha de Portugal, filha do poderoso Principe Inglês John of Gant, fundador da casa de Lencastre, e uma das mulheres mais relevantes da história de Portugal. Mulher de D. João I, sua companheira e conselheira, e mãe e educadora da Ínclicita Geração. Uma mulher fenomenal e decisiva na história Portuguesa.
D. Nuno Álvares Pereira D. Nuno Álvares Pereira
1360 –06 –24 1431 –11 –01 D. Nuno Álvares Pereira, ou São Nuno de Santa Maria, Condestável do Reino, foi um dos mais brilhantes generais da história militar e figura decisiva na Guerra de 1383-85. Acabou a vida como Frade e é considerado Santo pela Igreja Católica.
D. Duarte I D. Duarte I
Escritor, Rei de Portugal
1391 –10 –31 1438 –09 –09 D. Duarte foi apenas rei durante cinco anos nos quais se acabou por concentrar em tentar fazer ligações e pontes de entendimento mesmo mantendo a politica expansionista de seu pai D. João I. Foi também autor de algumas obras literárias que chegaram aos nossos dias.
D. Afonso V D. Afonso V
Rei de Portugal
1432 –01 –15 1481 –08 –28 D. Afonso V foi rei desde os seus seis anos, e sempre ficou marcado pelas Regências e conflitos da sua infância. Cognominado de “O Africano” pelas guerras e conquistas no actual Marrocos.
D. João II D. João II
Regente, Rei de Portugal
1455 –05 –03 1495 –10 –25 Cognominado o Principe Perfeito foi um dos maiores impulsionadores dos Descobrimentos, Centralismo e organização do país. Desde muito cedo foi considerado um dos melhores governantes da História de Portugal.
D. Manuel I D. Manuel I
Rei de Portugal
1469 –05 –31 1521 –12 –13 D. Manuel I chegou ao trono após D. João II morrer sem filhos legítimos que o sobrevivessem. Mesmo sem ter estado muito envolvido no trabalho para aí chegar foi com ele que se chegou à Índia e se descobriu o Brasil num dos períodos mais gloriosos de Portugal.
D. João III D. João III
Rei de Portugal
1502 –06 –07 1557 –06 –11 D. João III herdou um império vasto e economicamente pujante. Mesmo com momentos marcantes no seu Reinado, como a concessão de Macau e a chegada ao Japão, acaba por ser determinamente no início do declínio do Império com péssimas decisões como a introdução da Inquisição.
Cardeal D. Henrique I Cardeal D. Henrique I
Rei de Portugal
1512 –01 –31 1580 –01 –31 Cardeal D. Henrique I de Portugal foi um Rei inesperado, sucedendo visto ser o quinto filho varão de D. Manuel I. A morte do seu sobrinho neto D. Sebastião em Alcácer Quibir levou-o ao trono que ocupou até à sua morte.
Luís de Camões Luís de Camões
Militar, Poeta
1520 1580 –06 –10 Luís Vaz de Camões é um dos nomes mais incontornáveis não só da literatura portuguesa, como também da sua cultura e mesmo do conceito de nacionalidade. A magnus opum Os Lusíadas é uma das grandes obras literárias da Humanidade.
D. Filipe I D. Filipe I
Rei de Portugal
1527 –05 –21 1598 –09 –13 D. Filipe I de Portugal, II de Espanha, tornou-se o homem a comandar o maior império de sempre quando conquistou o trono Português e criando a União Ibérica. O Império onde o sol nunca se põe. Um dos homens mais poderosos da história mundial.
D. António Prior do Crato D. António Prior do Crato
Nobre de Portugal
1531 –03 –20 1595 –08 –26 D. António de Avis, também conhecido por D. António I de Portugal, Prior do Crato, foi um neto ilegítimo de D. Manuel I que tentou manter a independência Portuguesa frente aos Filipes de Espanha. Perdeu a guerra e não é contado na lista dos Reis de Portugal pela maioria das fontes oficiais.
D. Sebastião I D. Sebastião I
Rei de Portugal
1554 –01 –20 1578 –08 –04 D. Sebastião foi coroado Rei com apenas três anos sucedendo ao seu avô D. João III. A guerra que travou em Marrocos, aos 24 anos e sem deixar descêndencia, foi um fracasso culminando com a perda de indepedencia de Portugal.
D. Filipe II D. Filipe II
Rei de Portugal
1578 –04 –14 1621 –03 –31 D. Filipe II de Portugal, D. Filipe III de Espanha, foi um Rei que herdou um enorme Império, o maior que o mundo viu, mas que nunca passou de um monarca fraco e pouco capaz que ainda por cima confiou demasiado poder ao corrupto Duque de Lerma D. Francisco Gómez de Sandoval.
D. João IV D. João IV
Rei de Portugal
1604 –04 –19 1656 –11 –06 D. João IV foi instigado pela nobreza Portuguesa a rebelar-se contra D. Filipe III de Portugal, IV de Espanha, e trazer a completa independencia a Portugal. Conseguiu-o de facto tornando-se o primeiro Rei da Dinastia de Bragança, mas morreu sem a Guerra da Restauração estar terminada.
D. Filipe III D. Filipe III
Rei de Portugal
1605 –04 –08 1655 –09 –17 D. Filipe III, IV de Espanha, foi o último Rei da Dinastia espanhola Filipina que reinou em Portugal até à Guerra da Restauração de 1640. Um patrono das artes ficará sempre mais ligado a ter sido o Rei Espanhol durante a Guerra dos 30 anos.
D. Afonso VI D. Afonso VI
Rei de Portugal
1643 –08 –21 1683 –09 –12 D. Afonso VI foi um Rei física e mentalmente fragilizado toda a vida o que levou que em grande parte dos seus 25 anos de Reinado o país fosse governado por Regentes. Foi no seu reinado que se conseguiu a paz com Espanha e o reconhecimento da Independência.
D. Pedro II D. Pedro II
Rei de Portugal
1648 –04 –26 1706 –12 –09 D. Pedro II começou como regente de seu irmão D. Afonso VI, mas acabou mesmo por tomar o poder atravez de um golpe de estado, tendo após a suspeita morte do seu irmão casado com a sua antiga cunhada. Pacificou o país após a Guerra da Restauração e tentou modernizar o país.
João Frederico Ludovice João Frederico Ludovice
Arquitecto, Ourives
1673 –03 –19 1972 –01 –18 João Frederico Ludovice, nascido Johann Friedrich Ludwig, foi um ourives e arquitecto Português nascido na Suábia em 1673. Ficou famoso por ser o arquitecto do Palácio Nacional de Mafra, entre outras obras.
D. João V D. João V
Rei de Portugal
1689 –10 –22 1750 –09 –31 D. João V é conhecido como o Rei Sol Português pela obra monumental que deixou edificada no seu reinado com os lucros da exploração mineira do território Brasileiro. Político astuto centrou muita da sua veia diplomática com a Santa Sé onde ganhou para Lisboa um Patriarcado. A Batalha de Matapão no seu reinado é das maiores vitórias navais da História.
Sebastião José de Carvalho e Melo Sebastião José de Carvalho e Melo
Conde de Oeiras, Marquês de Pombal, Primeiro Ministro de Portugal
1699 –05 –13 1782 –05 –08 Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras, foi Secretário de Estado de D. José I, algo como Primeiro Ministro de hoje em dia, sendo um dos homens mais importantes da História de Portugal
D. José I D. José I
Rei de Portugal
1714 –06 –06 1777 –02 –24 D. José I tem com a nomeação de Sebastião Carvalho e Mello, Marquês de Pombal, como seu chefe de governo a sua maior medida governativa. É sob o seu mandato que Lisboa é parcialmente destruida, e reconstruida, e se fazem inúmeras reformas modernizantes.
D. Pedro III D. Pedro III
Rei Consorte de Portugal
1717 –07 –05 1786 –05 –25 D. Pedro III foi o filho favorito de D. João V, e veio a chegar ao trono ao casar com a sua sobrinha D. Maria I, filha de D. José I. Sempre esteve mais presente como patrono das artes deixando as tarefas governativas para a esposa.
D. Maria I D. Maria I
Rei de Portugal
1734 –12 –17 1816 –03 –20 D. Maria I foi a primeira Rainha titular de Portugal, e ficará para sempre conhecida pelo cognome de A Louca. A sua doença mental fez com que durante grande parte do seu extenso reinado fosse o filho D. João VI a assumir na realidade o poder.
D. João VI D. João VI
Rei de Portugal
1767 –05 –13 1826 –03 –10 D. João VI esteve 34 anos à frende de Portugal numa altura de Guerra e torbulência, mas apenas 10 como Rei, sendo Regente de sua Mãe D. Maria I nos outros 24. Personalidade ainda hoje muito discutida entre um visionário e estratega ou cobarde.
Pedro de Sousa Holstein, Duque de Palmela Pedro de Sousa Holstein, Duque de Palmela
Diplomata, Duque de Palmela, Político, Primeiro Ministro de Portugal
1781 –05 –08 1850 –10 –12 Pedro de Sousa Holstein, 1º Duque de Palmela entre outros títulos, foi um importante político e diplomata português da primeira metade do século XIX. Foi o representante português no Congresso de Viena, um dos eventos mais marcantes do século. Ocupou também a chefia do Governo, com o titulo de presidente do Conselho de Ministros, correspondente ao Primeiro Ministro actualmente.
Manuel da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira Manuel da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira
Militar, Nobre de Portugal, Político
1784 –03 –03 1830 –03 –07 Manuel da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira, 1.º marquês de Chaves e 2.º conde de Amarante, foi um Nobre e Militar Português do inicio do Século XIX. Distinguiu-se primeiramente nas Guerras Peninsulares defendendo o país durante as Invasões Francesas. Após estas continuou no entanto um Absolutista convicto, renegando várias vezes a Constituição Liberal e pegando em armas contra ela em várias revoltas. Com a chegada ao poder de D. Miguel foi dos homens fortes deste e colocado no seu Conselho.
D. Pedro IV D. Pedro IV
Rei de Portugal
1798 –10 –12 1834 –10 –24 D. Pedro IV, Rei de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, como D. Pedro I, pelo qual declarou independência contra aquele que seria o seu futuro reinado. Um lider carismático, um homem impulsivo e de paixões exacerbadas, e um personagem do mais complexo que existe na história de Portugal.
Isabel Maria de Bragança Isabel Maria de Bragança
Nobre de Portugal, Regente
1801 –07 –04 1876 –04 –22 Isabel Maria de Bragança foi a quarta filha de D. João VI e aquela a quem o Rei em seu leito de morte decidiu incumbir a tarefa de governar o país até se conseguir chegar a consenso sobre quem seria o Rei. Foi Regente de Portugal durante dois anos, até D. Miguel assumir o governo de Portugal.
D. Miguel I D. Miguel I
Rei de Portugal
1802 –10 –26 1866 –11 –14 D. Miguel I foi rei de Portugal durante seis anos, sendo os últimos dois numa Guerra Cívil contra o seu irmão mais velho, e futuro D. Pedro IV. Foi reconhecido Rei pelas Cortes por seu irmão ter-se rebelado contra Portugal declarando a Indencia do Brasil. Após perder a Guerra Cívil foi retirado da linha de sucesão e exilado.
D. Maria II D. Maria II
Rei de Portugal
1819 –04 –04 1853 –11 –15 D. Maria II foi rainha pela vontade do pai D. Pedro reinar num Brasil independente. Envolvida numa guerra civíl longa pelo seu direito a reinar acabou por sair vitoriosa. Teve 11 filhos o que lhe valeu o cognome de A Educadora.
D. Fernando II D. Fernando II
Rei Consorte de Portugal
1836 –04 –09 1885 –12 –15 D. Fernando II casou com D. Maria II após a morte do primeiro marido desta Augusto de Beauharnais. Após ser pai de D. Pedro V ascendeu a Rei de Portugal. Dedicou quase toda a sua vida às artes.
D. Pedro V D. Pedro V
Rei de Portugal
1837 –10 –16 1861 –11 –11 D. Pedro V apenas reinou efectivamente seis anos onde tentou modernizar a abrir Portugal. Morreu jovem, tal como a sua esposa D. Estefânia, e sem descendência. Mesmo assim nesse curto reinado fez obra para ser considerado um dos bons Reis de Portugal.
D. Luís I D. Luís I
Rei de Portugal
1838 –10 –31 1889 –10 –19 D. Luís subiu ao trono após a morte do irmão D. Pedro V encerrando assim o que esperava ser uma carreira na Oceanografia e Marinha, paixões que cultivou até ao fim da sua vida. Um reinado popular, mesmo que algo atribulado.
Manuel de Arriaga Manuel de Arriaga
Advogado, Político, Presidente da República Portuguesa
1840 –07 –08 1917 –03 –05 Manuel de Arriaga foi mais que o Primeiro Presidente da República Portuguesa Constitucional, foi a pessoa que definiu o que seria um Presidente da República em Portugal. Reputado advogado e paramentar português, conhecido pelo seu poder de Oratória, foi eleito em 1911 para ser o Primeiro Presidente da República. Haveria de abdicar, forçadamente, para Teófilo Braga em 1915.
Teófilo Braga Teófilo Braga
Ensaísta, Filósofo, Poeta, Político, Presidente da República Portuguesa
1843 –02 –24 1924 –01 –28 Teófilo Braga foi um dos maiores nomes do pensamento Português do fim do século XIX e inicio do Século XX enquanto poeta, sociólogo, filósofo e ensaísta. Mas é mais conhecido por ser o primeiro chefe de governo e estado da República Portuguesa, de forma temporária, e depois o segundo Presidente da República Constitucional.
Eça de Queirós Eça de Queirós
Escritor
1845 –11 –25 1900 –08 –16 José Maria Eça de Queiroz, ou Queirós com a nova ortografia que abominava, foi um génio na utilização da lingua portuguesa, um escritor moderno sagaz e uma das linguas mais fiadas da história de Portugal. Como tal foi muitas vezes “exilado” como diplomata fora do país para o afastar das questões internas.
António Enes António Enes
Político
1848 –08 –15 1901 –08 –06 António Enes foi um dos mais importantes administrador coloniais Portugueses do Século XIX. Foi por sua iniciativa que a capital da província de Moçambique saiu da Ilha de Moçambique para Lourenço Marques, actual Maputo, e foi durante o seu mandato que se tentou uma colonização modernizadora. Foi também ministro da Marinha e do Ultramar entre outros cargos.
Ernesto Hintze Ribeiro Ernesto Hintze Ribeiro
Advogado, Político, Presidente do Conselho de Ministros
1849 –11 –07 1907 –08 –01 Ernesto Hintze Ribeiro, sucedendo ao poderoso Fontes Pereira de Melo na frente do Partido Regenerador, foi um dos políticos mais relevantes do último período da Monarquia Constitutional Portuguesa chegando a chefiar o Governo, como Presidente do Conselho de Ministros, por três ocasiões.
Alfredo Keil Alfredo Keil
Músico, Pintor, Poeta
1850 –07 –03 1907 –10 –04 Alfredo Keil foi um português de muitos ofícios passando desde a arqueologia até à poesia. No entanto é como pintor e compositor que chega mais longe, sendo que ficará na história como o compositor d’A Portuguesa, o actual Hino Nacional de Portugal.
Bernardino Machado Bernardino Machado
Político, Presidente da República Portuguesa
1851 –03 –28 1944 –04 –29 Bernardino Machado foi um dos políticos mais constantes políticos do fim da Monarquia Constitucional Portuguesa e Primeira República. Inicia a sua vida política com o alto patrocínio de Fontes Pereira de Melo, mas atinge o seu grande destaque na Primeira República. Nesta foi Presidente por duas vezes, sendo o último Presidente da Primeira República.
Manuel Teixeira Gomes Manuel Teixeira Gomes
Escritor, Político, Presidente da República Portuguesa
1860 –05 –27 1941 –10 –18 Manuel Teixeira Gomes aproveitou a riqueza da sua família para se dividir durante muitos anos entre a boémia e as artes e letras onde fez amizades com os grandes do seu tempo. Republicano convicto adere à política após a revolução de 5 de Outubro de 1910, chegando a ser eleito Presidente da República em 1923. Foi o 7º Presidente da República Portuguesa, cargo que abandona dois anos depois com a desculpa de se querer dedicar a cem por cento à literatura.
João do Canto e Castro João do Canto e Castro
Militar, Presidente da República Portuguesa
1862 –05 –19 1934 –03 –14 João do Canto e Castro foi um Presidente da República que sucedeu a Sidónio Pais após o seu assassinato. Apesar de ter ocupado esse cargo era um monárquico convicto, mas mesmo assim reprimiu as revoltas monárquicas de Paiva Couceiro ocorridas no seu mandato.
Manuel Gomes da Costa Manuel Gomes da Costa
Marechal de Portugal, Presidente da República Portuguesa, Presidente do Ministério
1863 –01 –14 1929 –12 –17 Marechal Manuel Gomes da Costa foi um condecorado militar Português do fim da Monarquia e Primeira República. Aí também começou como político e foi um dos líderes do golpe militar de 28 de Maio de 1926. Sucedeu na chefia do país pós golpe, tanto como Presidente da República como Presidente do Ministério, a Mendes Cabeçadas, mas por menos de um mês sendo derrubado por golpe de Sinel de Cordes e Óscar Carmona.
D. Carlos I D. Carlos I
Rei de Portugal
1863 –10 –28 1908 –02 –01 D. Carlos I ficará sempre na história pela forma como foi assassinado em Lisboa, mas foi ao mesmo tempo um dos Reis mais cultos da nossa história. A falha do seu plano Colonial e o crescente movimento Republicano foram-lhe fatais.
António José de Almeida António José de Almeida
Médico, Político, Presidente da República Portuguesa
1866 –07 –17 1929 –10 –31 António José de Almeida foi o único Presidente da 1ª República Portuguesa que cumpriu integralmente o mandato para o qual foi eleito. Republicano fervoroso e um dos políticos que mais tentou os consensos e a estabilidade num período em que muitos só queriam as cisões. Foi também quem inventou o conceito das Visitas de Estado na sua forma moderna.
Óscar Carmona Óscar Carmona
Marechal de Portugal, Militar, Político, Presidente da República Portuguesa, Presidente do Ministério
1869 –11 –24 1951 –04 –18 Marechal Óscar Carmona é o grande vencedor entre os militares que fizeram o golpe de 28 de Maio de 1926. Assumiu ainda em 1926 a Presidência da República que só deixaria quase 25 anos depois com a sua morte em 1951. Foi inicialmente o grande protector de Oliveira Salazar no Governo, sendo que depois viu retribuído sempre a lealdade deste durante toda a Ditadura do Estado Novo.
Sidónio Pais Sidónio Pais
Militar, Presidente da República Portuguesa
1872 –05 –01 1918 –12 –14 Sidónio Pais, o Presidente Rei como lhe chamou Fernando Pessoa, foi um dos mais importantes políticos Portugueses da Primeira República. Revoltou-se contra o caos do sistema parlamentar e forçou um sistema com eleições universais e um regime presidencialista que chefiou até ao seu assassinato.
Ana de Castro Osório Ana de Castro Osório
Escritor, Jornalista, Político
1872 –06 –18 1935 –03 –23 Ana de Castro Osório pode ser mais facilmente descrita como escritora. Foi uma das mais profícuas escritoras portuguesas do início do Século XX, com uma enorme obra ligada tanto à educação como há literatura infantil. Mas a sua acção politica e social, tanto no âmbito politico puro como jornalismo, fazem dela uma das mais influentes mulheres do inicio desse século, com uma actuação republicana e feminista chave para o período em Portugal.
Carolina Beatriz Ângelo Carolina Beatriz Ângelo
Médico, Político
1878 –04 –16 1911 –10 –03 Carolina Beatriz Ângelo foi uma pioneira portuguesa na verdadeira assumpção da palavra. Médica de formação e exercício, foi a primeira Portuguesa a efectuar uma Cirurgia, efectuada no Hospital de São José em Lisboa. Republicana e Activista Feminina conseguiu aproveitar a forma como estava escrita a lei eleitoral de 1911 para conseguir votar, sendo a primeira Portuguesa a consegui-lo. Algo que seria posteriormente alterado para impedir novo voto feminino.
José Mendes Cabeçadas José Mendes Cabeçadas
Militar, Presidente da República Portuguesa, Presidente do Ministério
1883 –09 –19 1965 –06 –11 José Mendes Cabeçadas por duas vezes pegou em armas contra o poder instituído em Portugal. Em primeiro a 5 de Outubro de 1910 pela República, e em 28 de Maio de 1926 para terminar aquela República que tinha ajudado a criar. Tornou-se aí Presidente da República, e Presidente do Ministério, mas por menos de um mês sendo afastado por ainda acreditar na democracia. Durante o resto da sua vida ficou na oposição a Oliveira Salazar e ao seu regime.
José Domingues dos Santos José Domingues dos Santos
Jornalista, Político, Presidente do Ministério
1885 –08 –05 1958 –08 –16 José Domingues dos Santos foi um político importante da esquerda Portuguesa no fim da Primeira República onde chegou a desempenhar, entre vários cargos, o de Presidente de Ministério num governo chamado de A Canhota. Acabou por tentar fazer uma contra revolta após a revolução de 28 de Maio e foi exilado em França.
D. Luís Filipe D. Luís Filipe
Infante de Portugal
1887 –03 –21 1908 –02 –01 D. Luís Filipe era à data do seu assassinato o Principe Herdeiro de Portugal. Veio a falecer apenas vinte minutos após o seu pai D. Carlos, vitima do mesmo crime.
Cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira Cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira
Cardeal Patriarca de Lisboa, Religioso
1888 –11 –29 1977 –08 –02 Manuel Gonçalves Cerejeira, ou mais comummente Cardeal Cerejeira, foi uma das figuras mais importantes de Portugal durante todo o período do Estado Novo. Mesmo sem cargo público em Portugal a sua posição enquanto Cardeal Patriarca de Lisboa, e amigo pessoal de António Oliveira Salazar, fez com que fosse das figuras mais relevantes de quase meio século em Portugal.
António de Oliveira Salazar António de Oliveira Salazar
Político, Presidente da República Portuguesa, Presidente do Conselho
1889 –04 –28 1970 –07 –27 António de Oliveira Salazar é dos personagens mais incontornáveis do Século XX Português, senão o mais incontornável. Pegou num país destruído económica e socialmente e com mão de ferro durante 36 anos governou-o de forma absoluta e ditatorial moldando-o à sua imagem de austeridade e organização. Uma figura complexa mas que marcou mais Portugal no Século XX que qualquer outro.
D. Manuel II D. Manuel II
Rei de Portugal
1889 –11 –15 1932 –07 –02 D. Manuel II foi o último Rei de Portugal, encerrando assim a Disnatia de Bragança. Filho segundo de D. Carlos I acaba por subir ao trono em virtude do assassinato de seu pai e irmão mais velho, Luís Filipe a 1 de Fevereiro de 1908 no Terreiro do Paço em Lisboa.
Francisco Craveiro Lopes Francisco Craveiro Lopes
Marechal de Portugal, Militar, Político, Presidente da República Portuguesa
1894 –04 –12 1964 –09 –02 Marechal Francisco Craveiro Lopes fica na história como o Presidente da República que sucedeu a Óscar Carmona no Estado Novo mas na realidade foi bem mais que isso. Herói de Guerra na Primeira Guerra Mundial em Moçambique, pioneiro da aeronáutica Portuguesa e um pensador pela própria cabeça. Tanto o foi que por ter uma relação fria e distante de António Oliveira Salazar acabou por não ser reconduzido para um segundo mandato, tendo mesmo chegado a ter contactos com a oposição ao regime.
Américo Thomaz Américo Thomaz
Militar, Presidente da República Portuguesa
1894 –11 –19 1987 –09 –18 Américo Thomaz foi acima de tudo o Presidente da República perfeito para António Oliveira Salazar. Dedicado a ser uma figura representativa foi mais presente em inaugurações do que em politica activa, valendo-lhe mesmo a alcunha de “Corta-Fitas”, permitindo a Salazar governar como bem entendia. No entanto nem sempre foi sempre uma figura apenas sendo reconhecido pela sua intervenção activa na reformulação da Marinha portuguesa, especialmente a mercante.
José Campos de Figueiredo José Campos de Figueiredo
Dramaturgo, Ensaísta, Poeta, Vencedor do Prémio Camões
1899 –05 –06 1965 –11 –28 José Campos de Figueiredo foi um poeta, jornalista, dramaturgo e ensaísta Conimbricense que também assinou sob o pseudónimo de Paulo Prates. A sua notoriedade na primeira metade do século XX levaram mesmo a que conquistasse um prémio Antero de Quental.
Agostinho da Silva Agostinho da Silva
Escritor, Filósofo, Poeta
1906 –02 –13 1994 –04 –03 Agostinho da Silva foi um dos maiores filósofos do Século XX Português. Com um trabalho muito focado na liberdade e na ética da renuncia foi um filósofo que olhou sempre para a sua vida de uma forma incrivelmente prática.
Humberto Delgado Humberto Delgado
Militar, Político
1906 –05 –15 1965 –02 –13 Humberto Delgado, conhecido como General Sem Medo, foi um militar e politico português que ficará para sempre na história como se tendo opor ao regime de Salazar, primeiro via eleitoral e depois tentando uma revolta armada. Isto depois de ter começado a carreira dentro do regime tendo até sido dos maiores responsáveis pela aeronáutica do Estado Novo. Acabou por ser assassinado pela PIDE em Olivença.
Adolfo Correia da Rocha “Miguel Torga” Adolfo Correia da Rocha “Miguel Torga”
Escritor, Poeta, Vencedor do Prémio Camões
1907 –08 –12 1995 –01 –17 Adolfo Correia da Rocha, mais conhecido pelo pseudónimo Miguel Torga, foi um dos mais importantes Escritores, Contistas e Poetas Portugueses do Século XX. Venceu também um Prémio Camões.
Sebastião Jacinto Sebastião Jacinto
Poeta, Poeta Popular
1908 –01 –20 1988 –02 –27 Sebastião Jacinto um Saloio nascido no inicio do Século XX viveu todas as agruras do seu tempo para quem nascia sem posses. Mas no meio de toda a sua atribulada vida acabou ficando conhecido pela sua poesia tradicional, perspicaz e mordaz, isto mesmo nascendo e falecendo sem saber ler nem escrever.
Manoel de Oliveira Manoel de Oliveira
Actor, Empresário, Realizador
1908 –12 –11 2015 –04 –02 Manoel de Oliveira foi um longevo actor, empresário e especialmente realizador que esteve activo no mundo no cinema desde 1943 até à sua morte em 2015, em mais de 70 anos de carreira.
António de Spinola António de Spinola
Marechal de Portugal, Militar
1910 –04 –11 1996 –08 –13 Marechal António de Spinola foi um oficial superior do Exército Português, Governador da Guiné-Bissau, político proponente de um Federalismo Português Pluricontinental, membro da Junta de Salvação Nacional em 1974 e 14º Presidente da República
Francisco da Costa Gomes Francisco da Costa Gomes
Marechal de Portugal, Militar, Político, Presidente da República Portuguesa
1914 –06 –30 2001 –07 –31 Marechal Francisco da Costa Gomes foi um dos mais importantes militares da Guerra Colonial e que com uma abordagem de promoção das melhorias da vida da população local asfixiou as guerrilhas. Chamado à Presidência da República após o afastamento do Marechal Spínola esteve à frente do Estado até à primeira eleição democrática do novo Regime. Foi por isso o Presidente de quase todo o PREC e uma das figuras chave que evitou a guerra civil no 25 de Novembro.
Sophia de Mello Breyner Andresen Sophia de Mello Breyner Andresen
Escritor, Poeta, Vencedor do Prémio Camões
1919 –11 –06 2004 –07 –02 Sophia de Mello Breyner Andersen foi uma das autoras mais importantes do Século XX Português. Com obra desde o Ensaio aos Livros Infantis acaba por ser mais recordada pela sua faceta enquanto Poeta. Foi a primeira mulher vencedora do Prémio Camões.
Amália Rodrigues Amália Rodrigues
Músico
1920 –07 –01 1999 –10 –06 Amália Rodrigues é uma das vozes mais reconhecidas da História Portuguesa. Esta Lisboeta de Gema foi uma voz incontornável do Fado e de toda a Música Portuguesa que revolucionou à sua passagem.
Agustina Bessa-Luís Agustina Bessa-Luís
Ensaísta, Escritor, Poeta, Vencedor do Prémio Camões
1922 –10 –15 2019 –06 –03 Agustina Bessa-Luís é uma das grandes escritoras Portuguesas, não só do Século XX, mas de toda a História de Portugal. Autora completa foi Romancista, Guionista, Poetisa e até autora de livros infantis. Uma das maiores figuras da Língua Portuguesa.
Mário Cesariny Mário Cesariny
Escritor, Pintor, Poeta
1923 –08 –09 2006 –11 –26 Mário Cesariny foi um dos maiores nomes do surrealismo português e uma das artísticas mais controversas do século XX português. Pintor talentoso e poeta apaixonado foi também uma língua sempre afiada durante toda a vida e as suas opções sexuais um comportamento desviante e perseguido durante o Estado Novo.
Mário Soares Mário Soares
Advogado, Político, Presidente da República Portuguesa, Primeiro Ministro de Portugal
1924 –12 –07 2017 –01 –07 Mário Soares foi um advogado da resistência ao Estado Novo, um resistente ele mesmo, mas ficará para sempre ligado ao pós 25 de Abril e a sua transição para uma Democracia estável. Primeiro Ministro e Presidente de República em momentos chave, é provavelmente a figura politica mais importante em Portugal no ultimo quartel do século XX.
José Afonso José Afonso
Músico, Poeta, Político
1929 –08 –02 1987 –02 –23 José Afonso, ou Zeca Afonso como é mais reconhecido, foi um dos cantor e politico português do fim do Estado Novo, na resistência semi clandestina, do PREC e do início do actual regime democrático. A sua música Grândola Vila Morena foi o sinal para o arranque definitivo e imparável da revolução do 25 de Abril de 1974. Oriundo do Fado de Coimbra foi no entanto na Música de Intervenção que atingiu o seu esplendor máximo.
Francisco Sá Carneiro Francisco Sá Carneiro
Político, Primeiro Ministro de Portugal
1934 –07 –19 1980 –12 –04 Francisco Sá Carneiro foi um advogado que tentou acabar por dentro com a Ditadura, tendo sido das maiores forças pró-democráticas no pós-25 de Abril. Ocupava o cargo de Primeiro Ministro quando morreu numa queda de avião em Camarate.
Manuel Alegre Manuel Alegre
Escritor, Poeta, Político
1936 –05 –12 Manuel Alegre é um dos políticos mais reconhecidos do pós-25 de Abril. O Histórico deputado poeta do PS foi sempre uma voz forte e livre no seu pensamento, muitas vezes criando problemas ao seu partido. É um dos grandes Poetas e escritores do último quartel do século XX Português, entrando também no primeiro do novo milénio.
Carlos Mota Pinto Carlos Mota Pinto
Jurista, Político, Primeiro Ministro de Portugal
1936 –07 –25 1985 –05 –07 Carlos Mota Pinto foi um dos políticos mais relevantes no Pós 25 de Abril, tanto no seu PSD, como no bloco central. Foi Primeiro Ministro no V Governo Provisório
Aníbal Cavaco Silva Aníbal Cavaco Silva
Economista, Político, Presidente da República Portuguesa, Primeiro Ministro de Portugal
1939 –07 –15 Aníbal Cavaco Silva enquanto Primeiro Ministro de Portugal aproveitou a entrada de Portugal na CEE, actual União Europeia, para dar um salto nas infraestruturas do país e cortar com o passado do Estado Novo e PREC com os fundos disponíveis. Foi posteriormente Presidente da República durante dois mandatos, após ter falhado uma primeira eleição frente a Jorge Sampaio.
Jorge Sampaio Jorge Sampaio
Advogado, Político, Presidente da República Portuguesa
1939 –09 –18 Jorge Sampaio foi o terceiro Presidente da República eleito no actual regime democrático. Antes disso tinha sido Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e opositor ao regime do Estado Novo desde o início dos anos 60. Foi também um reputado advogado e líder estudantil.
Francisco Fanhais Francisco Fanhais
Músico, Religioso
1941 –05 –17 Francisco Fanhais ficou conhecido como Padre Cantor durante a parte final do regime ditatorial do Estado Novo. As suas canções de intervenção marcaram uma era, sendo grande amigo de José Afonso (Zeca). Algumas delas com letras de poemas de Sophia de Mello Breyner Andersen.
António Lobo Antunes António Lobo Antunes
Escritor, Médico, Vencedor do Prémio Camões
1942 –09 –01 António Lobo Antunes é um escritor português, vencedor do Prémio Camões, com obra realista centrada na vida dos Portugueses da segunda metade do Século XX. A Guerra Colonial, em que participou, é também um ponto fulcral da sua obra. Formou-se em medicina e chegou a exercer durante alguns anos Psiquiatria.
Mário Viegas Mário Viegas
Actor, Encenador, Recitador
1948 –11 –10 1996 –04 –01 Mário Viegas foi um actor e encenador brilhante mas ficará para sempre na memória popular pela forma como, enquanto recitador, recitava poemas, em especial os de Fernando Pessoa
Marcelo Rebelo de Sousa Marcelo Rebelo de Sousa
Advogado, Político, Presidente da República Portuguesa
1948 –12 –12 Marcelo Rebelo de Sousa será sempre reconhecido como um grande comunicador. O actual Presidente da República Portuguesa ocupa agora o seu primeiro grande cargo eleito mas é desde o inicio da democracia um dos políticos e comentadores mais conhecidos da nossa praça. Também um professor de Direito altamente reconhecido e reputado.