Golpe de estado de 28 de Maio de 1926
A instabilidade foi um marco constante ao longo de quase toda a Primeira República Portuguesa. A 25 de Maio de 1926 a instabilidade era tanta que até o próprio governo, chefiado por António Maria da Silva resolveu deixar de se representar na Camara dos Deputados.
É neste ambiente que reunidos em Braga um grupo de militares conservadores, liderados por Gomes da Costa, Oscar Carmona e Mendes Cabeçadas, se subleva a 28 de Maio, e marcha quase sem oposição sobre Lisboa, onde Bernardino Machado, o Presidente da República, entrega o poder a Mendes Cabeçadas.
Após este golpe Mendes Cabeçadas, o mais centrista e moderado dos três, assume a Presidência da República e chefia do Governo, mas apenas até dia 7 de Junho quando é forçado pelos restantes militares a entregar o poder a Gomes da Gosta, e acaba exilado.
Este golpe irá dar origem à Ditadura Nacional, e depois ao Estado Novo, sendo que as grandes figuras do exército acabariam por depositar quase todo o poder nas mãos de um civil, mas ultraconservador católico, António de Oliveira Salazar.
A democracia seria apenas restaurada a 25 de Abril de 1974.
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