Nascimento | Óbito | |||||||
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Henrique de Borgonha Conde de Portucale |
1066 | 1112 –04 –24 | Henrique de Borgonha, conde de Portucale, mais comumente chamado apenas de Conde D. Henrique. Não sendo herdeiro do Ducado de seu pai veio para a península Ibérica participar na reconquista. Casou com D. Teresa, filha do Rei de Leão, e foi tornado por este Conde de Portugal. Começou a desenvolver ideias independentistas que viriam a ser retomadas por seu filho D. Afonso Henriques. | |||||
Isabel Maria de Bragança Nobre de Portugal, Regente |
1801 –07 –04 | 1876 –04 –22 | Isabel Maria de Bragança foi a quarta filha de D. João VI e aquela a quem o Rei em seu leito de morte decidiu incumbir a tarefa de governar o país até se conseguir chegar a consenso sobre quem seria o Rei. Foi Regente de Portugal durante dois anos, até D. Miguel assumir o governo de Portugal. | |||||
D. Maria II Rei de Portugal |
1819 –04 –04 | 1853 –11 –15 | D. Maria II foi rainha pela vontade do pai D. Pedro reinar num Brasil independente. Envolvida numa guerra civíl longa pelo seu direito a reinar acabou por sair vitoriosa. Teve 11 filhos o que lhe valeu o cognome de A Educadora. | |||||
D. Filipe III Rei de Portugal |
1605 –04 –08 | 1655 –09 –17 | D. Filipe III, IV de Espanha, foi o último Rei da Dinastia espanhola Filipina que reinou em Portugal até à Guerra da Restauração de 1640. Um patrono das artes ficará sempre mais ligado a ter sido o Rei Espanhol durante a Guerra dos 30 anos. | |||||
D. Pedro I Rei de Portugal |
1320 –04 –08 | 1367 –01 –18 | D. Pedro I é talvez mais conhecido pelo seu amor a Inês de Castro do que pelos dez anos em que governou Portugal num período sem guerras e alguma prosperidade, o que o levou a ser amado pelo povo mesmo sendo conhecido como um Justiceiro por vezes Cruel, os seus dois cognomes. | |||||
D. Fernando II Rei Consorte de Portugal |
1836 –04 –09 | 1885 –12 –15 | D. Fernando II casou com D. Maria II após a morte do primeiro marido desta Augusto de Beauharnais. Após ser pai de D. Pedro V ascendeu a Rei de Portugal. Dedicou quase toda a sua vida às artes. | |||||
Mário Viegas Actor, Encenador, Recitador |
1948 –11 –10 | 1996 –04 –01 | Mário Viegas foi um actor e encenador brilhante mas ficará para sempre na memória popular pela forma como, enquanto recitador, recitava poemas, em especial os de Fernando Pessoa | |||||
D. João I Rei de Portugal |
1357 –4 –11 | 1433 –08 –14 | D. João I sendo filho ilegítimo de D. Pedro I não teria pretensão ao trono. Mas um risco de perda de indendència fê-lo tomar por armas, e vontade popular, o trono iniciando uma nova dinastia. Também é por sua ordem que são iniciados os Descobrimentos Portugueses comandados pelos seus filhos. | |||||
Manoel de Oliveira Actor, Empresário, Realizador |
1908 –12 –11 | 2015 –04 –02 | Manoel de Oliveira foi um longevo actor, empresário e especialmente realizador que esteve activo no mundo no cinema desde 1943 até à sua morte em 2015, em mais de 70 anos de carreira. | |||||
António de Spinola Marechal de Portugal, Militar |
1910 –04 –11 | 1996 –08 –13 | Marechal António de Spinola foi um oficial superior do Exército Português, Governador da Guiné-Bissau, político proponente de um Federalismo Português Pluricontinental, membro da Junta de Salvação Nacional em 1974 e 14º Presidente da República | |||||
Francisco Craveiro Lopes Marechal de Portugal, Militar, Político, Presidente da República Portuguesa |
1894 –04 –12 | 1964 –09 –02 | Marechal Francisco Craveiro Lopes fica na história como o Presidente da República que sucedeu a Óscar Carmona no Estado Novo mas na realidade foi bem mais que isso. Herói de Guerra na Primeira Guerra Mundial em Moçambique, pioneiro da aeronáutica Portuguesa e um pensador pela própria cabeça. Tanto o foi que por ter uma relação fria e distante de António Oliveira Salazar acabou por não ser reconduzido para um segundo mandato, tendo mesmo chegado a ter contactos com a oposição ao regime. | |||||
Agostinho da Silva Escritor, Filósofo, Poeta |
1906 –02 –13 | 1994 –04 –03 | Agostinho da Silva foi um dos maiores filósofos do Século XX Português. Com um trabalho muito focado na liberdade e na ética da renuncia foi um filósofo que olhou sempre para a sua vida de uma forma incrivelmente prática. | |||||
D. Filipe II Rei de Portugal |
1578 –04 –14 | 1621 –03 –31 | D. Filipe II de Portugal, D. Filipe III de Espanha, foi um Rei que herdou um enorme Império, o maior que o mundo viu, mas que nunca passou de um monarca fraco e pouco capaz que ainda por cima confiou demasiado poder ao corrupto Duque de Lerma D. Francisco Gómez de Sandoval. | |||||
Carolina Beatriz Ângelo Médico, Político |
1878 –04 –16 | 1911 –10 –03 | Carolina Beatriz Ângelo foi uma pioneira portuguesa na verdadeira assumpção da palavra. Médica de formação e exercício, foi a primeira Portuguesa a efectuar uma Cirurgia, efectuada no Hospital de São José em Lisboa. Republicana e Activista Feminina conseguiu aproveitar a forma como estava escrita a lei eleitoral de 1911 para conseguir votar, sendo a primeira Portuguesa a consegui-lo. Algo que seria posteriormente alterado para impedir novo voto feminino. | |||||
D. João IV Rei de Portugal |
1604 –04 –19 | 1656 –11 –06 | D. João IV foi instigado pela nobreza Portuguesa a rebelar-se contra D. Filipe III de Portugal, IV de Espanha, e trazer a completa independencia a Portugal. Conseguiu-o de facto tornando-se o primeiro Rei da Dinastia de Bragança, mas morreu sem a Guerra da Restauração estar terminada. | |||||
D. Afonso II Rei de Portugal |
1185 –4 –23 | 1223 –3 –25 | Com o cognome nada simpático de O Gordo, D. Afonso II seguiu a politica organizativa de seu pai D. Sancho I criando as primeiras leis escritas de Portugal e tentou controlar um pouco os previlégios concedidos à Igreja, algo que lhe valeu a excomunhão. | |||||
Óscar Carmona Marechal de Portugal, Militar, Político, Presidente da República Portuguesa, Presidente do Ministério |
1869 –11 –24 | 1951 –04 –18 | Marechal Óscar Carmona é o grande vencedor entre os militares que fizeram o golpe de 28 de Maio de 1926. Assumiu ainda em 1926 a Presidência da República que só deixaria quase 25 anos depois com a sua morte em 1951. Foi inicialmente o grande protector de Oliveira Salazar no Governo, sendo que depois viu retribuído sempre a lealdade deste durante toda a Ditadura do Estado Novo. | |||||
D. Pedro II Rei de Portugal |
1648 –04 –26 | 1706 –12 –09 | D. Pedro II começou como regente de seu irmão D. Afonso VI, mas acabou mesmo por tomar o poder atravez de um golpe de estado, tendo após a suspeita morte do seu irmão casado com a sua antiga cunhada. Pacificou o país após a Guerra da Restauração e tentou modernizar o país. | |||||
Bernardino Machado Político, Presidente da República Portuguesa |
1851 –03 –28 | 1944 –04 –29 | Bernardino Machado foi um dos políticos mais constantes políticos do fim da Monarquia Constitucional Portuguesa e Primeira República. Inicia a sua vida política com o alto patrocínio de Fontes Pereira de Melo, mas atinge o seu grande destaque na Primeira República. Nesta foi Presidente por duas vezes, sendo o último Presidente da Primeira República. | |||||
António de Oliveira Salazar Político, Presidente da República Portuguesa, Presidente do Conselho |
1889 –04 –28 | 1970 –07 –27 | António de Oliveira Salazar é dos personagens mais incontornáveis do Século XX Português, senão o mais incontornável. Pegou num país destruído económica e socialmente e com mão de ferro durante 36 anos governou-o de forma absoluta e ditatorial moldando-o à sua imagem de austeridade e organização. Uma figura complexa mas que marcou mais Portugal no Século XX que qualquer outro. |
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